
Quem estiver com sintomas como tosse, coriza e dor de garganta deve manter isolamento social, recomendam especialistas. Se for indispensável sair de casa, a máscara deve ser uma fiel companheira. As regras de “etiqueta respiratória” valem para todos os momentos, mas é reforçada nesse período de pós-carnaval, já que a aglomeração da folia favorece a transmissão dos vírus respiratórios.
O infectologista Rodrigo Lins explica: “no mundo das doenças infecciosas, quanto mais você se expõe a outras pessoas, maior o risco de encontrar com alguma que esteja transmitindo algum patógeno. E muitas vezes, uma pessoa está doente e nem sabe, e encontra com outras que acabam ficando doentes”.
Por isso, também é interessante que os foliões esperem alguns dias antes de encontrar pessoas que têm maior risco de desenvolver formas graves de infecção, ou tomem precauções extras, mesmo quando estiverem sem sintomas.
“Nesta época também é importante evitar visitar crianças pequenas sem uso de máscara, já que esse grupo é mais vulnerável a vários tipos de vírus de transmissão respiratória. E, claro, é fundamental que todos estejam em dia com a vacinação contra a covid-19, especialmente os grupos mais vulneráveis, que precisam tomar doses de reforço periodicamente”, reforça a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella. Entre os mais vulneráveis também se encontram os idosos – especialmente aqueles com idade mais avançada e que já têm alguma comorbidade – e as pessoas com problemas imunológicos.
Apesar da pandemia ter terminado, a covid-19 ainda é maior causa de óbito entre os pacientes com síndrome respiratória aguda grave de origem viral, mas vírus como VSR e Influenza também podem evoluir para quadros graves e até levar à morte. (Agência Brasil/Foto:Deivid Menezes)